Sentir e não tocar
Amar e não abraçar
Zelar por um vício não alimentado
Um toque e a dependência é eterna
Mover mundos desnudos em carne viva
Viver a procura da peça esquecida, sentida e não viva
Fria, incolor, frágil
Potente a ponto de dilacerar um ego
Desejar tocar e estar limitado
Incitar o desejo escondido ao mundo
Ir ao fundo todos os dias e voltar, do nada, sem nada.
Desejo morto
Confusões impensáveis,
Medo,
Medo de tocar e perder o que não se tem.
Saudade, essa sim, tocável
Compreendida, sentida, Vivida intensamente.
Só.
Palavras em Elo escritas no dia 02/05/2012 por Ádila Ribeiro
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